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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Donde se Forma o Rio Grande (2000) - Velho galpão

Velho galpão recostado na figueira
Rude bandeira da história do meu rincão
Quartel dos trastes meus aperos estimados
Tentos trançados pelas minhas próprias mãos

De pau-a-pique com chão de terra batida
Serve “praos” homens e animais como guarida
Oh, velho galpão que a minha vida está contida
Em cada prego da parede em cada vão
Em meio a imensidão, do teu valor galpão
És confidente dos meus sonhos de guri
E é por isso que eu não me esqueço de ti

Galpão dos causos e segredos da peonada
Que antes da jornada se abanca pra um chimarrão
Mesmo tapera continuas meu parceiro
Templo campeiro fiz pra ti esta canção

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